23 de abril de 2008

Treme-treme

Qual a graça de acontecer um tremor em São Paulo, vindo lá de São Vicente e eu, que no exato momento tava dentro do ônibus, não senti NA-DA! Repito:

NAAAAAAAAAAAAAAADA!

Que absurdo! Tô aqui no quarto e só ouvindo o povo na rádio contando. Pq eu estava super aceitando o fato de não ter sentido nada, pq afinal, quem comentava era só os que moravam em prédios altos. Até um ouvinte ligar e contar que morava no quarto andar. Aí, achei estranho. Depois ligam 3 na sequência contando que moram em casa e sentiram essa merda de tremor. AH MEU! Onde eu tava? No ônibus! Perdi tudo e nem posso dizer [como 99% do povo que ligou pra rádio]: "eu achei q era uma tontura, mAs tive certeza do que acontecia qdo vi o lustre tremendo".

Tá, tá, tá. Pobre que não tem lustre vai ver como que tá tendo tremor? "Ah, tive certeza quando o bombril da antena caiu!", valei-me burgueses!.

E fica a pergunta: o que, raios, devemos fazer em caso de tremor? Pra onde eu corro? pra onde eu vou? Posso ir de pijama enrolada no cobertor? Se eu tiver com essa camisetona velha eu não vou: fico no vão da porta, mas ninguém merece me ver de camisetão.

Nenhum comentário: