27 de março de 2004

É difícil aceitar certos sentimentos, ainda mais qdo não consigo partir pra novos relacionamentos antes de terminar com o antigo. As coisas q envolvem um relacionamento, conversas, sensações, sentimentos, blábláblá, tem q estar muito, mas muito bem amarrados e resolvidos. Aceitos, essa é palavra. E quando eu não consigo isso, é como se {mesmo eu sabendo q preciso aceitar a não-volta desse relacionamento anterior} fica como um fio solto no fundo do coração. E quando eu puxo esse fio, ele traz um novelo de lã no final com sentimentos não resolvidos, conversas q não foram feitas e a bendita vontade de mudar aquilo q não cabe a mim mudar. Ontem, com uma série de atitudes, puxaram esse fio e... cocô. Doeu pra caramba, me deixou confusa, me deixou sem esperanças.
Mas... eu me perguntei por uma eternidade, se eu podia fazer algo? Eu posso? Eu devo? E a única resposta q eu senti dentro do meu coração foi que não. Eu não podia fazer nada e talvez nem devesse fazer. Independe de mim...... e já dei com uma porta fechada na minha cara qdo eu mais queria resolver essa situation e outra... não, outra eu não agüentaria. Então, coloquei de lado, devolvi o novelo e procurei curtir a noite com aquele q é o meu novo relacionamento, a bola da vez, a gordurinha da minha picanha, o tomate do meu Bauru, o limão da minha Coca light. E tentar... e nessas, eu acerto.
Um dia, Deus vai me ajudar, e eu serei feliz.

“Eu te procurei, pra me confessar
Eu chorava de amor
E não porque eu sofria
Mas você chegou, já era dia
E não estava sozinha”

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